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terça-feira, 28 de setembro de 2010

O tempo já não passa...



O tempo já não passa..
me pego cada vez mais soando frio nesta angustia.

domingo, 19 de setembro de 2010

“Tem dias que a gente se sente um
pouco, talvez, menos gente. Um
dia daqueles sem graça, de chuva
cair na vidraça. Um dia qualquer
sem pensar, sentindo o futuro no
ar. O ar, carregado sutil. Um dia de
maio ou abril. Sem qualquer amigo
do lado. Sozinho em silêncio,
calado. Com uma pergunta na
alma: Por que nessa tarde tão
calma o tempo parece parado?”

Raul Seixas

sábado, 11 de setembro de 2010


11 de Setembro de 2010
Sábado à noite.
E eu aqui, com meus sentimentos. Todos eles juntos e misturamos, sentada dentro de casa, não está bom, na rua vendo o anoitecer tudo parece pior.
Me pego revirando sentimentos passados, dos quais já nem lembrava mais, ou ainda revivendo tudo aquilo que um dia me fez mal.
Logo me vem à cabeça, palavras, cenas, tudo que me remete a uma lembrança de dias sofridos e amargos, dos quais nunca mais gostaria de lembrar.
É engraçada como a vida nos prega peças, e que mudados a partir disso, depois de certos fatos, minha vida, por exemplo, adquiriu um tom de seriedade. Justo eu? Que desejei a morte tantas e tantas vezes.
Pois bem, não acho isso nada bonito! Reconheço hoje o valor da vida ao acordar todos os dias e sentir a brisa do vento, em mim.
Porém sou uma jovem, que tem medo da vida, medo de reviver cenas, quero deixar as feridas se cicatrizarem. Para um dia poder-me sentir mais livre, sem rancor, ou mágoas. Não tenho o poder de decidir pela vida de ninguém, se for ver, nem pela a minha.
Neste momento da noite, o pavor já toma conta de mim.

‘’... fiquemos a esperar dias melhores...”

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Sou uma soma,
A soma dos instantes: Todos,
Saboreados ou não,
Como tijolos numa construção.
Sou uma obra de inacabados muros,
Cheia de mistérios, de recantos escuros,
Onde a luz não chega para despir
O que não sei...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

XD

Brotou uma flor dentro de uma caveira,
Brotou um riso em meio a um De Profundis,
Mas o riso era infantil e irresistível,
As pétalas de flor irresistivelmente azuis...
Um cavalo pastava junto a uma coluna
Que agora apenas sustentava o céu.
A missa era campal: o vendaval dos cânticos
Curvava como um trigal a cabeça dos fiéis.
Já não se viam mais os pássaros mecânicos.
Tudo era findo sobre o velho mundo.
Diziam que uma guerra simplificara tudo.
Ficou, porém, a prece, um grito último da esperança...
Subia, às vezes, no ar, aquele riso inexplicável de criança
E sempre havia alguém reinventando o amor.

Mario Quintana

terça-feira, 24 de agosto de 2010

amoor....


O Amor da sua Vida


Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem,
caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes
teriam uma fila de pretendentes ,batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a
razão.
O verdadeiro amor acontece por empatia, por
magnetismo, por conjunção estrelar.
Costuma ser despertado mais pelas flechas do cupido
que por uma ficha limpa.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada,veste-se
bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o
outro lhe dá, ou pelo
tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos
piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se
espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de
cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela
deixou a seco, você a levou para conhecer a sua mãe e
ela foi de blusa transparente.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de

praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e
ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam.
Então? Então que ela tem um jeito de sorrir que o
deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que
LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com

você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga,
ele veste o primeiro trapo que encontra no armário, ele

escuta Egberto Gismonti e Sivuca. Ele não emplaca uma
semana nos empregos, está sempre duro, e é meio
galinha.
Ele não tem a maior vocação para príncipe encantado, e
ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão
dele toca na sua nuca, você derrete feito
manteiga. Ele toca gaita de boca, adora animais e
escreve poemas. Por que você ama este cara? Não
pergunte para mim.
Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais.
Gosta dos filmes de Woody Allen, dos irmãos Coen e do
Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica
também tem o seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num
comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no
lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco.
Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador
e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora
sexo.

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor
não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu
linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim. Amar não requer conhecimento
prévio nem consulta ao SPC.
Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos tem às
pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá
assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua

vida é...





" Se alguém sabe amar a si próprio, saberá como amar
bem ao outro "


(texto de Dráusio Varela)

terça-feira, 13 de julho de 2010

...

A chuva...além do mal tempo e do estresse com a chapinha que possivelmente será destruída traz consigo uma paz de espírito.
Tudo se acalma, e só lá fora só o barulho da chuva!
Barulho que acalma ... cheirinho chuva...hmm